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Cabeça nas nuvens, pés no chão

  • Foto do escritor: Mônica Oliveira
    Mônica Oliveira
  • 3 de fev. de 2020
  • 3 min de leitura

Tenho refletido sobre o sentido da vida, sob a óptica de alguém que viveu ao longo de seus quarenta e nove anos sob efeito da busca pelas conquistas materiais, sobre o sucesso do trabalho e o êxito familiar, os três alicerces da sociedade metropolitana.

Não há nada de errado em buscar a supremacia de nossas vidas, a conquista de nossos sonhos mais telúricos. Mas a felicidade não pode estar alicerçada em aspectos terrenos somente, isto é muito pouco e leva-nos ao esvaziamento de nós mesmos. Como máquinas que produzem uma quantidade de produtos por hora e nada pode falhar no processo de produção. Tudo tem que ser preciso.

Quando vivemos como máquinas, deixamos de olhar para dentro de nós, esquecemos de nossa essência e das reais buscas que nos impulsionam

Digo que dai nasce o processo de escassez pois os olhares e pensamentos estão focados no tangível somente e o dinheiro é o reflexo de nossa existência, de nossa caminhada, de pensamentos e atitudes ligados diretamente ao nosso emocional e espiritual. Ele é consequência apenas.

Há momentos em que a vida nos isola e nos proporciona a vivemos somente conosco, sem distrações com pessoas ou coisas. Tudo é uma ilusão que nos distrai por anos, mas privilegiados são os que tem este momento sabático para refletir sobre as ideias, sobre si mesmo e é ai que começa o resgate de nossas almas e sentimentos mais genuínos.

Não podemos jamais duvidar de nossa capacidade de fazer, somos uma centelha divina e precisamos agir como tal.

Para tudo há um propósito, a solidão que as vezes penso que é solitude pois não identifiquei ainda tem seu propósito de enlouquecer naturalmente para a busca do centramento, de objetivos que nos levem ao alcance de algo que ainda não identifiquei. Talvez o erro seja querer elaborar um planejamento de cinco anos para as questões mais intrínsecas da vida. Este planejamento deve ser a curto prazo e vivê-lo somente por hoje, dia a dia. A busca dos acertos diários moldarão o futuro. Os frutos deste presente também são reflexos do passado. Momentos em que a vida vibrava em prosperidade e que a falta de gratidão promoveu o processo de escassez. E agora o movimento é outro, é vibrar em prosperidade neste momento de aparente escassez. Na verdade não há escassez, há tudo o que se precisa somente por hoje! O amanhã ainda não chegou e a vida apresenta muitas oportunidades de realização. Momento de manter a cabeça nas nuvens e os pés no chão.

O tempo pode estar nublado e as nuvens densas mas sabemos que há um céu azul por detrás delas.

Assim vejo minha vida tão intrínseca em meus dias chuvosos... sei que por detrás das nuvens há um céu azul e para tudo haverá um saída. Para tudo haverá um escape. Eu só preciso encontrar a chave correta mas ter fé e dedicar-me a busca.

Não há idade, sexo, raça cor ou pais, sempre haverá um momento para a busca do auto conhecimento e meu momento chegou! Tenho que acreditar em mim, em dias ensolarados, sorvetes de casquinha e banhos de mangueira! Convido aqueles que leram esta crônica para que possamos nos unir em oração e meditação para que as portas se abram para nossos entendimentos. Que possamos ver o céu azul em breve!

Blessed be )o(

Gracie




 
 
 

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