Odin, Deus Nórdico, Deus dos Deuses
- Mônica Oliveira
- 3 de nov. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 3 de nov. de 2018

Falar sobre Odin é uma experiência complexa. Primeiramente porque o amo infinitamente e adentrar ao seu mundo interior é um grande desafio! Há vasta literatura sobre Odin. Meu propósito não é tornar-me redundante sobre os fatos, mas expressar minha visão e respeito a Odin.
Odin é o Deus da cura, senhor das guerras, Deus da morte, protetor dos guerreiros nórdicos, senhor da sabedoria e do conhecimento. Permeia entre os Noves Mundos e observa tudo ao redor.
Seus corvos Hugin e Munin são os responsáveis por mantê-lo informado sobre tudo o que ocorre entre os Mundos (Midgard). Hugin representa a pensamento e Munin a memória ou mente. São servos fiéis de Odin. Diariamente seus corvos retornam a Asgard, moradia de Odin e seguem para Valaskjálf para participá-lo de todos os fatos e situações.
Odin é o Deus da poesia, das guerras, da vitória, da morte, das profecias e sabedoria e do conhecimento. Representado pela figura de um homem idoso, ensina a humanidade o conhecimento da cura, escrita e agricultura. Para adquirir sabedoria, ofereceu um de seus olhos a Mimir, o Guardião. Deste modo, ele pôde beber o líquido do poço mágico de Mimir e obter o conhecimento. Ficou nove dias e nove noites pendurado na árvore Yggdrasill após ferir-se com sua própria lança na busca dos conhecimentos rúnicos, como curar, livrar-se de seus inimigos, libertar-se de qualquer dificuldade, desviar setas que estejam dirigidas a ele, acalmar ventos, ondas e tempestades, tornar um guerreiro invencível e assumir qualquer aparência como velho, jovem ou adulto.
Odin cavalga Sleipnir, seu veloz cavalo de oito patas, considerado o mais belo de todos os cavalos que o conduz entre os mundos.
Além de Hugin e Munin ele também é acompanhado de seus dois lobos: Geri e Freki. Eles o acompanham para onde ele for e nos campos de batalha alimentam-se dos cadáveres dos guerreiros. Odin empunha sua lança Gungnir com a qual jamais erra o alvo e ela sempre volta para as suas mãos.
Como Deus da guerra, era encarregado de enviar suas "filhas", as Valquírias, para recolher os corpos dos heróis mortos em combate. Esses heróis sentam-se a seu lado no Valhalla, de onde preside os banquetes regados do melhor Hidromel e da melhor carne de Javali. No fim dos tempos Odin conduzirá os deuses e os homens contra as forças do caos na batalha do fim do mundo, o Ragnarök. Nesta batalha o Deus será morto e devorado pelo feroz lobo Fenrir, que será imediatamente morto por Vidar, um dos filhos de Odin, tão forte como Thor, que, com um pé sobre sua garganta, lhe arrancará a mandíbula.
Odin representa a força e o poder físico e intelectual. Estrategista, pode camuflar-se e caminhar despretensiosamente entre os mundos sem ser identificado, desvendando o conhecimento e as estratégias de seus inimigos. Conhecedor da arte da guerra é implacável no combate a seus inimigos. Sábio e conhecedor da velha magia e das runas é senhor dos destinos da humanidade. Deus da sabedoria e da poesia. Deus dos Deuses! Senhor dos Mundos! /|\ Hail Odin /|\
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